23 janeiro 2010

Rasura

Com um toque leve
descrevi sobre minha pele
a ambiguidade do sentimento
- em braile -
já que diz ser cego
e infinito.
E porquanto infindo
levará sim consigo
a minha desvontade de ver
e de sentir
de leve
o que não haveria de ser:
as mãos frias
os olhos e os cabelos
refletindo a noite
sem estrelas.
Com as metáforas parando por aqui.



*** hoje fiz a minha estreia no blog Manufatura , conto com a visita e o comentário de todos.

5 comentários:

João Oliveira disse...

eu num intindi o que vc falô...

Unknown disse...

A Rasura com leves toques e concluída com metáforas, bonito.

p.s. "o que não haveia de ser"
vc deve ter se embolado na digitação desse verso.

J.F. de Souza disse...

Os poetas acabam por pensar demais no fim
quando ainda é o começo

Cris disse...

Menina Joana, cada vez que leio algo seu, fico mais certa de ver uma grande poetisa se revelando lentamente...

Anônimo disse...

Um poema, a cada metáfora encena! Maravilhosas letras; parabéns pelo seu dia 23 no blog Manufatura, mais que merecido ...

Abraços Marco