04 abril 2009

no vão da eternidade

Até meu último suspiro, meu último lamento.
No abismo entre a vida e a morte. No vão da eternidade.
Toma, leva minha alma.
Que minha alma é toda tua, assim como meu corpo.
Só o que me resta é a voz. Voz que não diz palavra, só inventa.
Inventa teu ser e sonha. Teu sonho.
Toma, leva embora minha alma toda dessa vez.
Que já é tonta e nada resta.
Deixa assim meu coração em paz.
Deixa.

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