imagem: Rosse-San
Nos sabemos
em olhares, cheiros,
toques, sonhos e até pesadelos.
Sabemos de nós
todos aqueles momentos
e são só nossos os adeuses,
os risos
e as promessas.
Conhecemos esses sinais sutis
e nosso querer sublime
sem precisar adivinhar ou inventar...
Temos tempo
temos um ao outro
- tínhamos?
Não tivemos mais nada a esperar.
*** para ouvir: Purabossanova -Sérgio Britto ***
Um comentário:
Talvez a poesia exista quando o coração involuntariamente se apropria do sentir do outro porque também é nosso.
Me vi nisso. Lindo!
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