A ausência transborda em palavras
doídas como parto,
e me machuca;
me desafia a encontrar
um sentido para a cegueira d'alma,
um motivo para a apnéia do ser.
Não sou gota de chuva,
não sou cousa alguma,
tive os olhos arrancados
e mais nada.
A ausência me leva à penumbra,
pena leve de ser breu.
*** para ouvir: Vento no litoral - Legião Urbana ***
Um comentário:
deixa-te inundar de palavras e partos e luz, abraço
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