Com um toque leve
descrevi sobre minha pele
a ambiguidade do sentimento
- em braile -
já que diz ser cego
e infinito.
E porquanto infindo
levará sim consigo
a minha desvontade de ver
e de sentir
de leve
o que não haveria de ser:
as mãos frias
os olhos e os cabelos
refletindo a noite
sem estrelas.
Com as metáforas parando por aqui.
*** hoje fiz a minha estreia no blog Manufatura , conto com a visita e o comentário de todos.
5 comentários:
eu num intindi o que vc falô...
A Rasura com leves toques e concluída com metáforas, bonito.
p.s. "o que não haveia de ser"
vc deve ter se embolado na digitação desse verso.
Os poetas acabam por pensar demais no fim
quando ainda é o começo
Menina Joana, cada vez que leio algo seu, fico mais certa de ver uma grande poetisa se revelando lentamente...
Um poema, a cada metáfora encena! Maravilhosas letras; parabéns pelo seu dia 23 no blog Manufatura, mais que merecido ...
Abraços Marco
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